Probióticos:
O que são?
São organismos vivos que em números suficientes, promovem o equilíbrio da flora bacteriana intestinal no hospedeiro, por inibir o crescimento de bactérias tóxicas.
Além disso, seu uso apresenta efeitos benéficos no controle do colesterol e dos triglicérides, controla a diarréia, melhora o sistema imune, reduz o risco de desenvolvimento de câncer, dentre outros benefícios.
Lactobacillus acidófilos, lactis e plantarum; Estreptococo termófilo; Bifidobactérias bifidus.
Exemplos em alimentos comerciais: Leites fermentados, sobremesas a base de leite, leite em pó, sorvete, iogurtes e diversos tipos de queijos, além de produtos industrializados acrescidos de bactérias probióticas em pó, cápsulas ou produtos em pó para serem dissolvidos em bebidas frias, sucos fortificados e alimentos de origem vegetal fermentados.
O consumo de quantidades adequadas dos microorganismos probióticos desejados nos bioprodutos, são suficientes para a manutenção das concentrações ativas fisiológicamente (10na 9 por 100g de produto, ou seja, 100ml de leite fermentado, por exemplo).
Prebióticos:
O que são?
De acordo com a legislação brasileira, prebióticos podem ser definidos como todo ingrediente alimentar não digerível que afeta de maneira benéfica o organismo por estimular seletivamente o crescimento e ou atividade de um ou um número limitado de bactérias do cólon.
É uma substancia que modifica a composição da microbiota colônica de tal forma que as bactérias com potencial de promoção de saúde tornam-se a maioria predominante.
Por não serem fermentados (como os carboidratos simples), os prebióticos auxiliam na prevenção de cáries dentárias e podem ter efeito laxativo devido a estimulação do crescimento microbiano com consequente aumento do peristaltismo.
Exemplos de prebióticos:
Lactulose, lactitol, xilitol, inulina e oligossacarídeos não-digeríveis.
Exemplos em alimentos: féculas, fibras dietéticas e outros açúcares não absorvíveis, álcoois de açúcares e oligossacarídeos que podem ser encontrados em vários alimentos como frutas, vegetais, leite e mel.
As principais fontes de oligossacarídeos não-digeríveis são: trigo, cebola, cenoura crua, couve-flor, repoho, alcachofra, banana, alho, alho-poró e chicória.
Podem ser adicionados em sorvetes, sobremesas lácteas, produtos de panificação e iogurtes.
Nutricionista Indiara Comassetto Machado.
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